Que a profissão de educador no Brasil é desafiadora muita gente já sabe, mas o que pode ser feito quando as dificuldades na sala de aula começam a atrapalhar a saúde do professor?
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Depressão em crianças: veja como identificá-la – Tonia Casarin
É perfeitamente normal as crianças se sintam se tristes, infelizes, irritadas ou desencorajadas durante um breve período de tempo. A questão está em identificar se esse “sofrimento” está prolongado demais ou virando uma rotina em casa.
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No entanto, você pode sentir dificuldades em separar a tristeza de uma depressão em crianças. Para entender mais sobre o assunto, continue a leitura:
Como identificar depressão em crianças?
Assim como ocorre com os adultos, a depressão em crianças tem se tornado cada vez mais comum. Para superá-la, é preciso identificá-la o mais rápido possível. Veja quais são os sinais:
Os primeiros sintomas aparecem cedo…
Infelizmente, nos Estados Unidos, 75% dos primeiros sintomas de depressão aparecem antes dos 24 anos. Desses, 50% antes dos 14 anos. É assustador perceber que, desde jovens, as pessoas já estão com dificuldades que =&3=&.
Essa depressão em crianças é consequência de um mundo agitado, de insegurança e violência, de excesso de estímulos, de pouca atenção dos pais, de poucas horas de sono, e =&4=&
Quais são os sinais dessa patologia?
Se a depressão tem aparecido cada vez mais cedo, é essencial que as famílias estejam atentas aos sintomas que as crianças podem demonstrar. Abaixo, separamos alguns sinais que podem ajudar você a identificar se seu filho está com depressão:
- transtornos do sono (tanto a falta quanto o excesso);
- crescimento e peso não apropriados para a idade;
- condutas orientadas a machucar a si mesmo;
- piora no rendimento escolar;
- mudança de apetite;
- falta de interesse;
- choro frequente;
- automutilação;
- queixas físicas;
- irritabilidade;
- isolamento;
- tristeza.
É preciso considerar que essas circunstâncias também podem estar associadas a =&5=&. Dessa forma, pode ser difícil para os responsáveis delimitar se é depressão em crianças ou outra questão. O que está claro é que tanto a criança quanto os pais =&6=&. Nesse caso, consulte um =&7=&ou =&8=&.
Entendeu como lidar com a depressão em crianças? Quer saber um pouco mais sobre as emoções e ensinar as crianças a lidarem com elas? Conheça o livro Tenho Monstros na Barriga=&10=&Acesse também o nosso Facebook e Instagram e fique por dentro das novidades!
Crianças com Défict de Atenção – com Priscila Tenembaum
Doenças Mentais e Nossos Pequenos – Setembro Amarelo
Diálogo com os filhos: falar é sempre a melhor opção – Tonia Casarin
Esses dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) foram divulgados pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), um dos organismos à frente da campanha Setembro Amarelo, que desde 2014 conscientiza e informa a população sobre a realidade do suicídio.
Antes de tudo, acalme-se: pais não são psicólogos. No entanto, manter o diálogo com os filhos é fundamental para que eles se sintam seguros e predispostos a procurar ajuda. O acolhimento é peça-chave na prevenção ao suicídio, mas não é a solução para o problema psicológico.
Veja como os pais devem agir:
O que que você pode fazer?
O primeiro passo é se informar sobre o suicídio e formas de prevenção.
O segundo é estar atento a alguns sinais que uma pessoa transmite quando está com ideias suicidas, passando por um período de depressão intensa ou outro transtorno mental.
O suicídio é um mal silencioso, seja porque as pessoas fogem do assunto, seja porque não percebem os sinais do comportamento. É certo que existe preconceito. Muitos ainda colocam um rótulo de “maluco”, sem nem tentar entender o que está acontecendo. Mas o próprio CVV diz que 9 entre 10 casos de suicídio poderiam ser evitados.
Sabe como? Falando!
Sim, conversando sobre o tema (com adultos e crianças) é possível combater o estigma sobre o suicídio. Em casa, uma rotina de diálogo com os filhos pode fazer toda a diferença e evitar uma tragédia.
Qual a importância do diálogo com os filhos na prevenção ao suicídio?
É na conversa com os filhos que a gente pode perceber alguns fatores de risco. Você sabe alguns? Vamos conhece-los:
- depressão;
- transtorno bipolar;
- transtornos relacionados ao uso de drogas e álcool;
- transtornos de personalidade;
- esquizofrenia.
Alguns aspectos psicológicos também podem ser fatores de risco para o suicídio:
- perdas recentes;
- pouca resiliência;
- personalidade impulsiva, agressiva ou humor instável;
- casos de abuso físico ou sexual;
- desesperança, desespero ou desamparo.
Não pense que o suicídio é algo de adulto. Crianças também podem apresentar um ou mais fatores de risco. Portanto, você precisa estar atento.
E não adianta querer estabelecer diálogo com os filhos quando eles já cresceram e estão em plena adolescência. Para que haja espaço à conversa, é necessário construir o processo desde a infância.
Seu filho quer conversar? Ouça-o. Ele não é de puxar assunto? Seja você quem inicia o diálogo.
Fique de olho!
Por isso, aproveite a infância de seu filho e comece logo uma rotina de conversas. E, muito importante, ouça o que ele tem a falar. Tente enxergar além das palavras, preste atenção na comunicação não verbal – o olhar, os gestos e a postura, por exemplo.
Também é importante observar o comportamento das crianças quando estão brincando sozinhas ou com amigos. Por meio de diálogos e brincadeiras, podemos perceber quando algo não está legal. Se você notar alguma diferença de comportamento ou o surgimento de atitudes negativas, converse e tente entendê-la, mas não coloque rótulos ou diminua o que ela está sentindo.
Os pensamentos suicidas distorcem a forma como a pessoa enxerga a realidade. Ela começa a ter pensamentos negativos sobre si mesma, o mundo e o futuro, vive com medo e preocupações excessivas. Por isso, é tão importante observar e conversar.
Você pode somar forças
Se você perceber que não conseguirá lidar com a situação sozinho, peça ajuda profissional. Também vale conversar na escola, com professores e coordenadores. Eles poderão dizer se a criança está tendo um comportamento negativo durante as aulas e ficarão mais atentos a qualquer alteração. Deve ser um trabalho em conjunto, de parceria.
Quanto mais se conversa, melhor. Esconder, fingir que não está acontecendo nada não é a solução. É por meio do diálogo com os filhos e muita atenção que nós podemos combater grande parte dos casos de suicídio.